Dr. Felipe Salles Neves Machado. Psiquiatra Infantil. Consulta psiquiatria. Atendimento psiquiátrico. São José dos Campos. SJC. Granja Vianna. Granja Viana. Cotia. Psiquiatra Adulto. Especialista em Psiquiatria
São Paulo
Granja Vianna
São José dos Campos
Esquizofrenia
A doença começa a se manifestar quando a pessoa tem entre 15 e 25 anos, nas mulheres o começo pode ocorrer até os 30, 35 anos. O indivíduo passa a ter paulatinamente os sintomas, que vão se intensificando e começam a alterar o comportamento dele. Quando esses sintomas duram pelo menos seis meses sem tratamento ou, mesmo que o tratamento abrevie os sintomas, quando eles têm um impacto muito grande na vida do sujeito, os psiquiatras começam a direcionar um diagnóstico. Quando um segundo episódio ocorre com as mesmas características do primeiro, em geral é possível fechar um diagnostico de esquizofrenia.
A identificação de sintomas psicóticos ou de pensamentos estranhos deve ser a mais precoce possível, pois, quanto mais cedo a doença é identificada, mais fácil é de tratá-la. Isso vale para sintomas de depressão e de transtorno obsessivo compulsivo também, por exemplo. Quando os sintomas são pouco intensos, às vezes com mudanças de comportamento é possível evitar que o indivíduo tenha a doença em si. A doença em si começa quando os sintomas são mais proeminentes e interferem profundamente na vida do indivíduo. Nesse caso, o tratamento necessariamente envolve medicações e acompanhamentos com outras terapias.
Para prevenir o agravamento dos sintomas, recomendamos que a pessoa volte a fazer esportes, acerte o sono, porque, em geral, o sono fica bastante alterado na esquizofrenia, e se alimente bem. Tentar voltar a um círculo de amizades, de trabalho ou de estudo que seja saudavel é muito importante, então nós estimulamos isso em todos os pacientes.
Como funciona o tratamento?
A medicação é dada tanto para a fase aguda quanto para a fase de manutenção. Se o indivíduo toma o remedio regularmente, ele consegue prevenir novos episódios. Esse é um desafio para toda a medicina: tomar remédio para prevenir, pois muitas vezes as pessoas param de tomar quando não estão tendo os sintomas. Garantir que ele tome medicação também na fase de manutenção muda a evolução do indivíduo, pois ele passa a ter uma perspectiva de vida muito mais normal. Se ele tem muitos episódios psicóticos, ele começa a perder a perspectiva de normalidade, de inclusão no mercado de trabalho, de estudo, de casamento, etc. O governo provê grande parte dessas medicações, o que facilita a adesão dos pacientes.
Na fase de manutenção, as medidas psicosocias, como psicoterapia e terapia ocupacional, são fundamentais, pois elas ajudam o indivíduo a se reabilitar para o trabalho e para ter um funcionamento social adequado, porque ele pode apresentar dificuldades de interação social com a evolução da doença. As internações, se necessárias, devem ser breves e efetivas, para que o indivíduo volte para a família e volte às suas atividades anteriores.
Fonte: Saúde da Mente ( http://saudedamente.com.br )
